Creio que a razão da indolência, é a ignorância da Graça, do Reino e do Evangelho Eterno.
Ninguém quer para os outros o que não quer para si mesmo, lá dentro, onde a verdade confronta a verdade.
Este "evangelho" que conhecemos e nos foi pregado, assemelha-se ao cara que vai pescar.
Na ponta do anzol ele coloca uma linda e suculenta minhoca.
Por baixo, há um anzol pontiagudo.
Atrás do anzol, uma discreta mas poderosa linha invisível na água.
Logo ali, um puçá.
Resultado: ou o peixe vai para um aquário, ou vira comida. Tal é a situação.
O crente atrai o incrédulo com uma minhoca maravilhosa, A GRAÇA. Mas ali, embaixo dela está o ferrão da Lei.
Uma vez ferrado, o novo convertido é colocado no puçá do legalismo, e depois lançado nos aquários denominacionais, onde vai servindo de alimento aos tubarões, ou se torna um tubarão pescador.
Poderíamos idealizar um novo tipo de pescaria. Uma pescaria ecológica, onde o peixe, atraído pela graça e recolhido pela "suave mão de Cristo", seria tirado dos charcos e lançado no oceano da" liberdade em Cristo".
Hoje poucos querem evangelizar, no sentido da anunciação da salvação. Os que querem, é porque descobriram que comer sardinha engorda o tubarão, e nem pescam mais com a chamada graça salvadora, mas com promessas de prosperidade e riquezas que também é a proposta do diabo.
Tudo te darei, se prostrado me adorares. A própósito, o pai de Jesus, deu todos os reinos deste mundo ao Ciro, em troca de adoração e uma casa em Jerusalém.
Voltando ao tema, estes vêem os tubarões gordos e vorazes e querem ser iguais, cada qual para ter seu enorme aquário particular.
As ovelhas se tornaram pasto aos "pastores", ovelhas gordas que se alimentam das ovelhas indefesas.
E os tubarões vão prosperando em nome de Jesus. Tem algo errado aí.